A forte atividade dos Blur nos anos de 2012 e 2013 fizeram-nos acreditar que a reunião da banda seria motivo para vermos nascer um novo álbum e com ele uma dedicação que permitissem manter-se com alguma atividade constante. Sabemos que todos eles valorizam os seus outros projetos, que viram como sendo um refúgio nos momentos em que os Blur "falharam" e que lhes deu uma liberdade criativa mais pessoal. Com excelentes concertos e com as notícias de que tinham aproveitado algum tempo juntos para gravar novas músicas, ficamos com a ideia de que seria com maior frequência que iríamos ter os Blur a lançar novo material e a dar concertos. Mas a grande capacidade de eles deixarem os fãs na incerteza mantém-se.
Fica-se com a clara ideia de que quando a situação financeira lhes for menos positiva talvez façam mais uma tour pelos palcos mundiais. Eu pelo menos desfrutei muito bem da passagem deles pelo Optimus Primavera Sound, no Porto, em 2013. Foi um excelente concerto, sem dúvida um dos melhores que já assisti.
Entretanto, não há dúvida nenhuma que Damon Albarn não tenha muito tempo para estar à espera da disponibilidade dos seus colegas para trabalhar, fazer música e dar concertos. Ele não está preocupado com o nome que se encontra rotulado no seu trabalho, seja Blur (porque está acompanhado por Graham Coxon, Alex James e Dave Rowntree), seja os Gorillaz (porque está a dar vida a desenhos animados) ou a solo, ele quer é criar e para tal envolve-se com que estiver naquele momento disponível.
Os Blur serão sempre uma incerteza, mas terão sempre vários ouvidos disponíveis para os escutar quando quiserem.
Eles pode estar a dormir, mas nós estaremos sempre acordados à espera.
Já gostava de Blur, mas desde o concerto do ano passado no Primavera Sound, fiquei com um sentimento especial por eles.
ResponderEliminarFogo, como sabes sempre tantas coisas destas?