Os Spoon são uma banda americana, criada 1994, e que estarão este ano no nosso país a tocar no Optimus Primavera Sound.
Eu não conhecia esta banda, até hoje, mas vou ter de dedicar agora algum tempo para ouvir aquilo que eles já fizeram, pois já andam nisto há 20 anos. O seu último álbum foi lançado em 2010, intitulado de Transference.
Ao vir para o trabalho, como é normal vinha a ouvir radio, ouvi uma música de uma banda portuguesa, que já tinha ouvido em algum site ou blog de música (peço desculpa por agora não me estar a lembrar onde foi) e gostei bastante.
For Pete Sake foram os vencedores do concurso "Ano Novo Banda Nova" promovido pela Antena 3. Fico sempre contente quando vejo este tipo de iniciativas que promovem novas bandas.
Espero que tenham a felicidade de singrar no mundo da música e que continuem a fazer um bom trabalho.
Foi com alguma tristeza que li um artigo desta semana do P3, com a notícia de que Damon Albarn e os restantes membros dos Blur andam muito ocupados para gravarem um novo álbum (podem consultar aqui a notícia).
A forte atividade dos Blur nos anos de 2012 e 2013 fizeram-nos acreditar que a reunião da banda seria motivo para vermos nascer um novo álbum e com ele uma dedicação que permitissem manter-se com alguma atividade constante. Sabemos que todos eles valorizam os seus outros projetos, que viram como sendo um refúgio nos momentos em que os Blur "falharam" e que lhes deu uma liberdade criativa mais pessoal. Com excelentes concertos e com as notícias de que tinham aproveitado algum tempo juntos para gravar novas músicas, ficamos com a ideia de que seria com maior frequência que iríamos ter os Blur a lançar novo material e a dar concertos. Mas a grande capacidade de eles deixarem os fãs na incerteza mantém-se.
Fica-se com a clara ideia de que quando a situação financeira lhes for menos positiva talvez façam mais uma tour pelos palcos mundiais. Eu pelo menos desfrutei muito bem da passagem deles pelo Optimus Primavera Sound, no Porto, em 2013. Foi um excelente concerto, sem dúvida um dos melhores que já assisti.
Entretanto, não há dúvida nenhuma que Damon Albarn não tenha muito tempo para estar à espera da disponibilidade dos seus colegas para trabalhar, fazer música e dar concertos. Ele não está preocupado com o nome que se encontra rotulado no seu trabalho, seja Blur (porque está acompanhado por Graham Coxon, Alex James e Dave Rowntree), seja os Gorillaz (porque está a dar vida a desenhos animados) ou a solo, ele quer é criar e para tal envolve-se com que estiver naquele momento disponível.
Os Blur serão sempre uma incerteza, mas terão sempre vários ouvidos disponíveis para os escutar quando quiserem.
Eles pode estar a dormir, mas nós estaremos sempre acordados à espera.
O Bridge School Benefit é um concerto de caridade que ocorre todos os anos em Outubro, na California, desde 1986 (com exceção do ano de 1987). É organizado por Neil Young e a sua esposa, tendo a particularidade de serem concertos acústicos, na sua maioria.
Tive conhecimento deste evento já faz muitos anos, através dos Pearl Jam, pois têm uma forte ligação ao Neil Young e já participaram várias vezes.
Hoje deparei-me com o video do concerto na integra dos Queens Of The Stone Age na última edição deste pequeno festival. Como foi a minha banda sonora do final de tarde de trabalho, deixo-vos ficar aqui com esse video caso queiram ouvir na integra, ou simplesmente espreitar algumas versões acústicas desta grande banda.
PS: Que grande concerto eles deram o ano passado no Super Bock Super Rock. Espetacular!
Hoje a minha mulher encontrou este video e disse-me que poderia publicá-lo aqui no "Filho do Rock". E claro, como tento ser um bom marido e seguir os conselhos que ela me dá, assim o fiz ;-)
2Cellos, é um duo de violoncelistas provenientes da Croácia e que se encontram em atividade desde 2011.
Este duo tem como particularidade principal fazer versões de músicas rock conhecidas, utilizando a sua grande capacidade de tocar violoncelo.
Neste video clip bastante original, podemos ver a sua versão para a música Thunderstruck, dos AC/DC:
Ainda bem que os ingleses tiveram
os Brit Awards para se entreterem, porque o futebol esta semana não foi
certamente o melhor entretenimento para eles. Os fãs de futebol sabem que esta
semana recomeçaram os jogos da Liga dos Campeões e tanto ontem como na
terça-feira, apesar de estarem a jogar em terras de sua majestade, o Mancester
City e o Arsenal perderam por duas bolas com Barcelona e Bayern Munique,
respetivamente.
Mas voltando à música, o grande
destaque deste ano dos Brit Awards tem de ir para os Artic Monkeys. Tal como em
2007 e 2008, também este ano, os Artic Monkeys levaram para casa o prémio de
British Group. Além desse prémio, receberam também o British Album of the Year,
sendo assim os grandes premiados da noite de ontem dos Brit Awards 2014.
Realço também o galardão de
British Male Solo Artist, entregue a David Bowie. O homem é verdadeiramente um
grande artista e uma lenda da música que, como deveria acontecer com todas as
lendas, deve ser galardoado e reconhecido enquanto está em atividade.
A lista completa de premiados foi
a seguinte:
-
Best Producer: Flood & Alan Moulder
-
British Breakthrough Act: Bastille
-
British Female Solo Artist: Ellie
Goulding
-
British Group: Artic Monkeys
-
British Male Solo Artist: David Bowie
-
British Single: Rudimental ft Ella Eyre
- Waiting All Night
-
British Video: One Direction - Best Song
Ever
-
Critic’s Choice Award: Sam Smith
-
International Female Solo Artist: Lorde
-
International Group: Daft Punk
-
International Male Solo Artist: Bruno
Mars
-
MasterCard British Album of the Year: Artic
Monkeys
Outro grande destaque desta
noite foi o discurso do Alex Turner, ao receber o galardão de Britsh
Album of the Year. O vocalista dos Artic Monkeys aproveite o momento para encarnar a sua nova personagem e dizer que o Rock n’ Roll simplesmente não vai
embora, “Yeah, that rock n’ roll, it seems like it’s faded away sometimes, but
it will never die”.
O novo álbum dos Artic Monkeys
envolveu uma enorme produção, destacando-se também a alteração do seu visual e da
sua postura em palco. O mesmo reflete-se nesta sua atitude em público, o que
revela que este Alex Turner também é um grande ator. No entanto, tenho de
confessar que gosto muito mais dos álbuns anteriores dos Artic Monkeys, do que deste
novo, mas apenas um gosto pessoal. Este álbum teve uma forte influência nos
concertos que a banda tem dado, como é normal quando se anda a promover um álbum
novo, mas como este é um álbum com um tempo das músicas mais lento que os
anteriores, a banda tem tocado as músicas antigas também nesse registo, mais
lentas. Na minha opinião têm estragado um pouco o que de melhor eles tinham. Em
contrapartida, as novas músicas têm ali uma forte influência do Senhor Josh
Homme (Queens Of The Stone Age), nota-se bem o impacto que ele teve nestas
músicas, principalmente nos solos de guitarra, têm um som muito parecido com os
do novo disco dos QOTSA.
Fiquemos com o video da atuação dos Artic Monkeys ontem à noite, nos Brit Awards 2014:
Aproveito o espaço Festivais de Música para anunciar a presença dos PAUS no Optimus Alive 2014. Os PAUS já começam a crescer e a deixar de ser apenas um projeto paralelo dos músicos que compõe a sua formação. A sua presença recente no Eurosonic 2014, na Holanda, vem confirmar isso mesmo.
Antes da passagem dos PAUS pelo Optimus Alive 2014, no dia 12 de Julho, a banda irá lançar o seu segundo álbum a 31 de Março, intitulado Clarão (no spotify já se pode espreitar duas músicas que irão integrar o novo album, Bandeira Branca e Negro).
Para já, deixo-vos ficar com o video da música Deixa-me Ser, do primeiro álbum:
Tal como no Amor, também na música a união faz a força. A partilha de gostos e paixões resultam em criações magníficas. Quando duas pessoas...ou, na loucura, um grupo de pessoas...se juntam para fazer algo que tanto gostam é quase certo que o seu resultado será espetacular.
Desta forma, dou o mote que serve de apresentação à minha primeira rubrica. Parcerias Icónicas, será um espaço onde irei partilhar algumas criações, ou simples jam sessions, realizadas pela parceria de Ícones do mundo musical.
Bruce Springsteen não necessita de grandes apresentações. Juntamente com a sua E Street Band já nos acompanham à vários anos, apresentando-nos sempre material que vale a pena ouvir. A E Street Band fez recentemente uma grande aquisição, com a inclusão de Tom Morello e a sua guitarra "mágica". A junção de Tom Morello à digressão de Bruce Springsteen vem sem dúvida dar uma lufada de ar fresco ao histórico rock americano. Ver ao vivo todos estes músicos juntos em palco deve ser um acontecimento que deixará qualquer fã de rock sem palavras.
Mas na Austrália aconteceu algo de surpreendente. Quando a este conjunto se junta o carismático vocalista dos Pearl Jam, Eddie Vedder, um amigo e companheiro de estrada de longa data de Bruce Springsteen, temos a certeza que algo de mágico estará para acontecer. Pois claro, Austrália é a terra que viu nascer uma das mais importantes bandas de Rock de todos os tempos e estes senhores não podiam deixar de lhes prestar a sua homenagem. Bem, Bruce Springsteen e a sua E Street Band, com Tom Morello e Eddie Vedder, a tocar Highway To Hell, é sem dúvida algo que pagava bem para ver, mas para já contento-me com alguns vídeos que vou encontrado pela net:
É claro que tinha gostado de ver o Tom Morello a explorar melhor a sua guitarra nesta música, como ele tanto gosta e nos habituou a ouvir nos Rage Against the Machine. Mas o que vemos nesta atuação é um conjunto de pessoas, que apesar da sua grandeza, não se tentam atropelar uns aos outros, demonstrando um respeito enorme entre si. Acredito que a vontade de cada um destes homens, ao tocar uma música como esta, era certamente de "partir a loiça toda". No entanto, cada um destes senhores tem a consciência de estar a partilhar um palco repleto de lendas que gostam de ver brilhar e que nunca se ousariam a apagá-las.
Este ano, lá por casa, o Dia dos Namorados foi comemorado uns dias mais tarde.
Como é óbvio, a minha originalidade é sempre bastante reduzida, e para estes dias nunca fujo muito das típicas flores, lingerie ou uma surpresinha. Já a minha mulher consegue surpreender-me sempre, com coisas que eu às vezes nem me lembrava que até queria.
Este ano conseguiu além de me ter dado uma lata que contem umas sementes de onde nascerá uma flor, também me deu o jogo Killzone para a playstation (o meu novo divertimento), e por fim ofereceu-me o novo álbum dos Xutos & Pontapés, Puro.
Bem, está neste momento em escuta e estou a gostar. Existem bandas que independentemente de ser amadas ou odiadas mantêm-se sempre fiéis ao seu trabalho. É um grupo que tem orgulho daquilo que foram e daquilo que são, talvez seja esse o seu segredo para se manterem sempre em ativo. Sendo eu um grande fã de Rock, os Xutos & Pontapés têm obrigatoriamente que ter um lugar especial nas minhas escutas. Não sou certamente o grande fã e o grande seguidor da banda, mas sinto muito orgulho por esta banda ser um dos principais representantes do Rock português e de se manterem em ativo durante tantos anos, tanto com novos álbuns como com concertos sempre cheios.
Estes dias estava a pensar no que tem estado mais em voga na
música rock e comecei a questionar-me relativamente a vocalistas do sexo
feminino. O que é feito delas? Será o Rock um mundo de Homens? Será que
deixaram de dar oportunidade a bandas que tenha mulheres como vocalistas? Ou será
que as senhoras deixaram de querer estar tão ligadas ao rock?
Houve tempos em que vocalistas como Janis Joplin, Joan Jett,
Debbie Harry (Blondie), Courtney Love (Hole), PJ Harvey, Skin (Skunkie
Anansie), Gwen Stefani (No Doubt) ou Sandra Nasic (Guano Apes) enriqueceram o
Rock internacional, tendo uma forte presença e uma enorme influência na música
que era ouvida e feita em cada um dos seus espaços temporais. Apesar das
vocalistas femininas não serem o mais comum no rock, existiu sempre um espaço
de destaca para estas senhoras e para as suas bandas.
Esta análise iniciou-se pela minha curiosidade em tentar
perceber que mulheres se encontravam neste momento a fazer rock e infelizmente
não consegui encontrar grandes nomes a fazer aquele rock que nos encontrávamos
habituados a ouvir. Aqui surge talvez o meu problema em encontrar estas
senhoras, não estou a procurar no sítio certo. Nos últimos anos surgiram
bastantes bandas que fundem o rock com a eletrónica, tentando fazer melodias bastante
harmoniosos, influenciadas pelo Indie Rock e o Rock Alternativo.
Sim, hoje dificilmente se encontram mulheres como a Sandra
Nasic, pois as mulheres não me parecem estar tão inclinadas para este rock que
estávamos habituados a ouvir nos anos 80 e 90. Mas claro que se nos descolarmos
um pouco deste rock mais tradicional, encontramos um movimento musical que teve
como um dos principais impulsionadores os The XX, que contam com dois
vocalistas (Romy Madley Croft e Oliver Sim), a par deles tivemos também a
ascensão da Florence Welch (Florence + The Machine). Este estilo de música
consegue dar uso das particularidades generalistas das vozes femininas, sendo o
seu reflexo o surgimento de muitas bandas encabeçadas por cantoras. Através
desta pesquisa acabei por ficar a conhecer a Elena Tonra (Daughter), a Channy Leaneagh (Poliça), Sóley, Grimes,
Hannah Reid (London Grammar), Nini Fabi (HAERTS), Eleanor Friedberger, Giselle Rosselli, entre
muitas outras.
A par deste fenómeno internacional, dentro de portas se
torna um pouco notório este fenómeno. No entanto temos estilos musicais, como é
o caso do fado, que têm sido reveladores de grandes vozes femininas como é o
caso da Ana Moura. Já direcionando novamente ao Rock nunca tivemos grandes
vozes femininas em destaque. Talvez as que tiveram maior presença foram talvez
as de Manuela Azevedo (Clã) e a Sónia Tavares (The Gift). Recentemente, tivemos
as Anarchicks com seu punk-rock e no pop-rock português temos assistido a novas
cantoras como Rita Red Shoes, Márcia ou Luísa Sobral.
Elas andem aí. O rock que eu aqui me refiro mais tradicional
é que talvez já não está tão na moda, daí não se ver um destaque tão grande de
novas bandas, muito menos lideradas por mulheres. O campo do Indie Rock,
acrescido de umas pitadas de alternativo e eletrónica tem sido alvo de
influência para a criação de música de muitas mulheres. Apesar que cá no nosso
país parece que as editoras estão com muito medo de apostar neste estilo, que
apesar de não ser o meu predileto, tem angariado fãs por todo o mundo.
Comemorando também o Dia Mundial da Rádio, escolhemos para hoje o video das "afilhadas" do radialista Nuno Calado, um dos fortes impulsionadores e divulgadores de boa música, destacando-se com o seu programa "Indiegente" na Antena 3.
Ficamos então com as Anarchicks e o seu último single Smashed:
Nos últimos dias temos tido imensas novidades quanto aos cartazes dos nossos festivais de musica.
A primeira semana de Fevereiro veio acompanhada pela divulgação do cartaz do festival Optimus Primavera Sound 2014 na integra, o que já começa a ser bastante raro (esta nova ideia de marketing de divulgar os nomes dos cartazes dos festivais às pingas mata-me a alma). Tivemos excelentes notícias, com principal destaque para os The National e aos Pixies (estes já anunciados à mais tempo). Este festival, ao contrária da edição de Barcelona, não tem tido um cartaz repleto de bandas de grande nome internacional, como outros festivais portugueses têm, no entanto tem sempre excelentes surpresas. No ano passado tive a oportunidade de lá estar e assistir ao concerto dos Blur, uma coisa inexplicável, um dos melhores concertos que já tive oportunidade de assistir. Mas no mesmo dia tive a felicidade de assistir a concertos de bandas que não conhecia tão bem e que me surpreenderam pela positiva. A par dos concertos, o cenário que envolve todo o festival é totalmente diferente dos outros que se fazem em Portugal e dá mesmo vontade de lá estar o tempo todo e nunca mais querer vir embora. E já agora também tem a particularidade de ter barraquinhas de comida de estabelecimentos típicos da cidade do Porto (experimentem as sandes de pernil da Casa Guedes, muito boas).
Este artigo surge hoje, porque foram divulgadas novidades relativamente ao Super Bock Super Rock. Anunciaram a presença dos Massive Atack, Metronomy e Cat Empire. Que se juntam aos já anunciados Jake Bugg, Foals, Disclosure e Albert Hammond, Jr.
Se repararem, incluindo também os Arcade Fire e Queens of the Stone Age que já foram anunciados no Rock in Rio, os maiores festivais de música portugueses juntos têm um cartaz igual ao do Primavera Sound Barcelona. Os "senhores" deste festival em Barcelona criaram uma curta metragem bastante original para divulgarem o cartaz, dêem uma espreitadela ao vídeo:
Hoje dedicamos o dia à banda britânica, fundada em 1999, que apesar de fugir um pouco ao Rock que tanto gostamos de ouvir, anda nesta onda do Indie Rock, Pop eletrónico, que tanto se tem ouvido por estes dias. Com a sua presença no SBSR anunciada hoje e que eu tive conhecimento de manhã pelo rádio a caminho do trabalho enquanto a minha mulher me acompanhava dormir no assento do lado ;). deixo-vos com os Metronomy com o seu hit single The Look:
Está prestes a iniciar esta nova aventura para este blog e para mim. Este será o meu primeiro blog e com o qual espero poder partilhar muitas boas conversas com todos aqueles que queiram acompanhar-me nesta viagem.
Este blog tem como principal tema a música e tudo aquilo que a rodeia. Quero utilizar esta página para partilhar músicas que vou ouvindo no dia à dia, partilhar histórias que as rodeiam ou motivos que me levam a ouvi-las.
Além da música também irei partilhar outros gostos que tenho, tanto culturais como desportivos.
Espero que desfrutem da viagem que começa hoje, mas que ninguém sabe quando acabará, mas que promete passar por sítios fantásticos!